sábado, 4 de abril de 2015

O que é a oração?





Mateus 6:5-13

NTLH (Nova Tradução na Linguagem de Hoje)

— Quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas. Eles gostam de orar de pé nas sinagogas e
nas esquinas das ruas para serem vistos pelos outros. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: eles já
receberam a sua recompensa.
Mas você, quando orar, vá para o seu quarto, feche a porta e ore ao seu Pai, que não pode ser visto.
E o seu Pai, que vê o que você faz em segredo, lhe dará a recompensa.
— Nas suas orações, não fiquem repetindo o que vocês já disseram, como fazem os pagãos. Eles
pensam que Deus os ouvirá porque fazem orações compridas.
Não sejam como eles, pois, antes de vocês pedirem, o Pai de vocês já sabe o que vocês precisam.
Portanto, orem assim: “Pai nosso, que estás no céu, que todos reconheçam que o teu nome é santo.
Venha o teu Reino. Que a tua vontade seja feita aqui na terra como é feita no céu!
Dá-nos hoje o alimento que precisamos.
Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos as pessoas que nos ofenderam.
E não deixes que sejamos tentados, mas livra-nos do mal. Pois teu é o Reino, o poder e a glória,
para sempre. Amém!”

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ARC - Tradução João Ferreira de Almeida (Edição Revista e Corrigida)


5 E, quando orardes, não sejais como os hipócritas; pois gostam de orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. 6 Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. 7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos. 8 Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes. 9 Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10 venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; 11 o pão nosso de cada dia nos dá hoje; 12 e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores; 13 e não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal. [Porque teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre, Amém.]

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NVI (Nova Versão Internacional)

5 “E quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas. Eles gostam de ficar orando em pé nas sinagogas e nas esquinas, a fim de serem vistos pelos outros. Eu lhes asseguro que eles já receberam sua plena recompensa.
6 Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que vê em secreto, o recompensará.
7 E quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma coisa, como fazem os pagãos.
Eles pensam que por muito falarem serão ouvidos.
8 Não sejam iguais a eles, porque o seu Pai sabe do que vocês precisam, antes mesmo de o pedirem.
9 Vocês, orem assim: “Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome.
10 Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.
11 Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia.
12 Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores.
13 E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém.



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Na minha humilde opinião, de acordo com meu entendimento, orar, em essência, é conversar, falar com Deus, de modo espontâneo, ainda que seja comum que algumas de nossas oração possam ter semelhanças ou serem às vezes parecidas, ou que algumas pessoas tenham seu próprio jeito de orar, particular e pessoal, e ainda, que pessoas possam fazer orações semelhantes. O que importa, pelo que entendo, é que não há uma fórmula única, um modelo que deva ser utilizado como uma receita culinária ou um manual de instruções, que se não for seguido corretamente, pode ter um resultado inesperado, pode dar errado.
A oração que Jesus ensinou não deve ser compreendida como um modelo único a ser seguido, literalmente, com as mesmas palavras, pois quando repetimos ou recitamos a mesma coisa, o mesmo texto, é como se estivéssemos decorando as respostas para uma prova, o que não significa que tenhamos aprendido a responder com nossas próprias palavras. Isto não quer dizer que não aprendemos, mas se não somos capazes de nos expressarmos com nossas próprias palavras, isto pode ser um indicativo de incapacidade de compreender sobre aquilo que nos propusemos a estudar.
É como ter sempre uma resposta pronta para várias questões que nos são apresentadas.
Creio que seja muito mais eficaz, que produza mais conhecimento e intimidade com Deus quando somos espontâneos.
Imagine que você quer conversar com alguém, e para isso se utilize de frases prontas, de textos já existentes, sejam filosóficos, poéticos ou bíblicos. É como se alguém não fosse verdadeiro, seja por medo, insegurança ou falta de conhecimento.
A oração que Jesus ensinou é apenas um modelo que se refere a princípios, a fundamentos, e não a um molde único que deve ser seguido à risca.
Chame de reza ou de oração, pois isso depende do significado ou sentido de cada palavra, da origem e de sua intenção ao ser utilizada, é também uma questão cultural. O que vejo como mais importante é que sejamos sinceros e honestos com Deus no momento da oração, e creio que seja difícil conseguir isso se apenas nos utilizamos de textos e de orações que sejam copiadas e repetidas ao longo dos tempos. Sejamos originais, pois não se importa com nossa simplicidade no falar, Ele não se importa se somos analfabetos ou cultos, mas apenas deseja nos conhecer de verdade através de uma conversa pessoal, particular e espontânea.
Uma coisa é ler a Bíblia, recitar a Palavra de Deus, que é única e imutável, outra coisa é repetir orações e rezas no intuito de pedir algo ou de agradecer a Deus.

Porém, também acho interessante analisar este assunto sob dois pontos de vista diferentes, um de um site/blog católico, e outro de um site/blog evangélico, assim como eu fiz antes de postar esse texto:


Diferença entre orar e rezar – as "vãs repetições"

http://www.ofielcatolico.com.br/2001/05/diferenca-entre-orar-e-rezar-as-vas.html

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