sexta-feira, 29 de março de 2013

4 Coisas Que Um Pastor Não Foi Chamado Para Fazer

Esboço da palestra do Pr. Franklin Ferreira na 27ª Conferência Fiel para Pastores e Líderes por Renato Vargens

A missão do pastor é glorificar a Cristo através da pregação do Evangelho de Deus. Os pastores foram chamados e vocacionados pelo Eterno para anunciar a única coisa capaz de transformar o coração dos homens que é a Boa Nova da Salvação Eterna. Todavia, os dias são difíceis e lamentavelmente muitos daqueles que deveriam ocupar o seu tempo pregando Cristo, envolveram-se em missões alternativas jogando na lata do lixo aquilo que nos é mais precioso.


Diante disto, de forma prática e objetiva gostaria de enumerar 04 coisas que o pastor não foi chamado para fazer:


1- O pastor não foi chamado por Deus para promover uma agenda politica.


Caro leitor, não acredito em messianismos utópicos, nem tampouco em pastores especiais, que trocaram o santo privilégio de ser pregador do evangelho eterno por um cargo público qualquer. Por favor, preste atenção: Não estou com isso afirmando de que o crente em Jesus não pode jamais concorrer a um cargo público. Tenho convicção de que existem pessoas vocacionadas ao serviço público, as quais devem se dedicar com todo esmero a esta missão. No entanto, acredito que o fator preponderante a candidatura a um cargo qualquer, deve ser motivada pelo desejo de servir o povo e a nação, jamais fazendo do nome de Deus catapulta para sua projeção pessoal. Agora, se mesmo assim o pastor desejar candidatar-se, (o que acho uma grande loucura) que deixe o pastorado, que não misture o santo ministério com o serviço público, que não barganhe a fé, nem tampouco confunda as ovelhas de Cristo com o gado marcado para o abate. Que não comercialize aqueles que o Senhor os confiou, nem tampouco se locuplete do nome de Deus a fim de atingir seus planos e objetivos.


2- O pastor não foi chamado pra criar um movimento religioso cujo objetivo é eleger o presidente da república.


Lamentavelmente não são poucos os movimentos eclesiásticos que surgem a cada dia neste país com objetivo principal de eleger um presidente da república "cristão". A missão do pastor não é organizar eventos em prol de um candidato a presidência da nação, e sim proclamar intrépidamente o Evangelho de Cristo, mesmo porque, o que muda e transforma o homem e seu país não é a pactuação politica partidária com candidato a ou b, o que muda uma nação é a compreensão do maior tesouro de todos os tempos, a maravilhosa mensagem da cruz.


3- O Pastor não foi chamado a envolver-se exclusivamente com movimentos sociais que combatem a fome, a violência e outras coisas mais.


Prezado amigo, por mais que seja lícito e louvável envolver-se com os problemas da cidade o pastor não foi chamado para envolver-se exclusivamente com ONGS, OSCS e instituições afins. O pastor não foi chamado por Deus para fazer protestos politicos e públicos em prol da paz ou da sociedade civil. O ministro do Evangelho foi vocacionado por Cristo, para pregar Cristo, anunciar Cristo e a Salvação em Cristo.
 

4- O pastor não foi chamado para dedicar seu tempo pregando o Evangelho da libertação e exclusão social.

Infelizmente não são poucos os pastores que gastam seu tempo pregando um evangelho cuja única premissa é saciar a fome do pobre. Ora, o Evangelho é mais do que isso, é anunciar Cristo, é pregar Cristo, é chamar o pecador ao arrependimento dos seus pecados. O problema é que em nome de uma claudicante espiritualidade, oferta-se ao pobre o pão que sacia a fome do corpo negando-lhe entretanto, o pão que desceu do céu. A pregação do Evangelho não nega o pão ao faminto, mas também não abre mão de pregar Cristo como único e suficiente Salvador.


Isto posto, faço minhas as palavras de Paulo que pouco antes de morrer disse ao seu jovem discípulo Timóteo: "Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério." 2 Timóteo 4:1-5


Pense nisso!


Renato Vargens


Fonte: www.blogfiel.com.br

Como a Páscoa judaica aponta para a morte de Cristo

por John R. Sittema, trecho do artigo Encontrando Jesus nas Festas do Antigo Testamento

O pecado padrão da raça humana é colocarmos a nós mesmos em primeiro lugar. “É tudo a respeito de mim!” f oi um slogan engraçado que vi numa camiseta. E se tornou agora a maneira de viver. A menos que pregadores e mestres da Bíblia sejam cuidadosos, a maneira como lidamos com a Escritura pode realmente alimentar esta besta. Apressamo-nos à aplicação, consumidos por esta pergunta: “Como isto é relevante para mim?”
 

No entanto, a Bíblia é teocêntrica, e não antropocêntrica. Ela está mais interessada em delinear os caminhos de Deus – seu caráter, propósitos e plano redentor cósmico (“Porque Deus amou o mundo de tal maneira”) do que em dar aos crentes modernos estímulos que edificarão o caráter (“Seja corajosos como Daniel; lidere como Neemias; com a fé de Abraão”).
 

Temos de começar por lembrar a narrativa abrangente da Escritura. A Bíblia é notável: 66 livros, dezenas de autores humanos, 1.500 anos de elaboração, vários tipos de literatura. Mas sua grande diversidade é mantida em união por um fio dourado, uma narrativa singular em três movimentos – criação, queda e redenção. Esta narrativa estabelece o contexto histórico crucial para a vinda de Jesus Cristo. Este contexto histórico apresenta caracteres, estabelece relações e define palavras-chave. Neste caso, o Antigo Testamento apresenta Jesus, define sua obra como Messias e estabelece a estrutura teológica para entendermos a redenção de Deus. Uma breve consideração de duas festas do Antigo Testamento é ilustrativa. A primeira festa é a Páscoa, a festa familiar que se baseava no êxodo. Algumas de suas características (o anjo da morte, sangue nas ombreiras, uma refeição comida às pressas) são partes bem conhecidas da história. O importante é que todas elas são sombras do Cristo vindouro.
 

Jesus ministrou em um contexto judaico, observando a Páscoa com seus discípulos. Mas ele se esforçou por mostrar que os costumes eram mais do que contexto; eles o definiam.
 

A Torá exigia que cordeiros selecionados fossem colocados à exposição pública durante quatro dias (Êx 12.3-6), para certificar-se de que eram imaculados. Jesus, depois da entrada triunfal, se apresentou a si mesmo no templo durante aquele período exato, para cumprir aquele mesmo propósito. Ele se submeteu às provas realizadas pelos fariseus, herodianos, saduceus e escribas (Mc 12.13), f oi julgado diante do Sinédrio e de Pilatos e comprovou ser imaculado.
 

“Este é o meu corpo” e “este cálice é a nova aliança no meu sangue” são as sentenças-chave da Ceia do Senhor, mas foram proferidas durante o Sêder Pascal. Os alimentos – e o verdadeiro êxodo – se acham em Jesus.
 

A Páscoa era tanto uma festa familiar como comunitária. O cordeiro escolhido “para a nação” era amarrado num poste no pátio do templo às 9h da manhã, no dia da Páscoa, e imolado publicamente às 3h da tarde. Assim também aconteceu com nosso Senhor – pregado na cruz às 9h da manhã, ele morreu às 3h da tarde, assim como o animal de quatro patas morria em liturgia que concluía: “Está terminado!”
 

Por que esses detalhes são importantes? Porque o âmago da morte de Jesus – em contrário à teologia popular egoísta – não é meramente quanta dor física ele suportou por mim. Antes, é o que Deus realizou por meio da morte de Jesus. A resposta se acha nas figuras envolvidas na Páscoa. A história da Páscoa (Êx 12.2) começa com estas estranhas palavras: “Este mês vos será… o primeiro mês do ano”. Com a Páscoa, Deus reformula o calendário dos judeus. A antiga vida deles como escravos estava acabando, uma nova vida como filhos, começando. A morte de Jesus anunciou o mesmo, mas em uma escala muito maior. Paulo declara: “Fomos unidos com ele na semelhança da sua morte” (Rm 6.5). Mas ele também exulta: “Tragada f oi a morte pela vitória” (1 Co 15.54). A morte com um “M” maiúsculo – não somente a morte física pessoal, mas o reino devastador do pecado sobre o mundo do primeiro Adão (Rm 5.12-21) – foi vencido na cruz de Cristo.

Fonte: www.blogfiel.com.br

quinta-feira, 28 de março de 2013

Feliz Páscoa!

Quando falamos em Páscoa, a primeira associação que vem à mente da maioria das pessoas é o coelhinho e o chocolate. Na verdade, a Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, por três dias até sua ressurreição. Páscoa é a celebração da ressurreição de Jesus, de sua vitória sobre a morte.

A celebração da páscoa vem desde o tempo de Moisés no êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, quando o objetivo era o de comemorar a libertação da escravidão. Hoje o povo cristão celebra a mesma libertação, a libertação do pecado através de Jesus Cristo.

Não tem problema nenhum você comer chocolate na páscoa (a não ser que esteja de dieta). O importante é guardar o real significado desta festa.

Gostaria de desejar a todos uma feliz Páscoa para celebrar a ressurreição de Cristo.


PÁSCOA - Festa em que os israelitas comemoram a libertação dos seus antepassados da escravidão no Egito (Êxodo 12.1-20; Deuteronômio 16.1-8; Marcos 4.12). Cai no dia 14 do mês de nisã (mais ou menos 1§ de abril). Em hebraico o nome dessa festa é Pesach.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Palestras e Mensagens: Nº 5 - Deus exige justiça e não sacrifícios



O profeta Amós

Amós, originário de Tecoa, que ficava a 10 km ao sul de Belém e a 18 km de Jerusalém. Não era um homem da corte, como Isaías, nem sacerdote, como Jeremias. Cuidava do rebanho e das figueiras bravas. Não se sabe se era dono ou empregado. Tinha perícia com as palavras e conhecimento amplo. Embora morasse em Judá, foi enviado para proclamar o juízo divino contra o Reino do Norte (Israel).
Amós profetizou nos reinados de Uzias (sobre Judá, 792-740 a.C.) e de Jeroboão II (sobre Israel, 793-7530). Os dois reinos estavam desfrutando de grande prosperidade e tinham alcançado novas alturas políticas e militares (cf. 2Rs 14:23-15:7; 2Cr 26). Era também um período de idolatria, de vida excessivamente regalada no dispêndio, na imoralidade, na corrupção dos processos jurídicos e na opressão dos pobres.

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Mensagem contra a perversão da fé de Israel
Lamento pelo Castigo do Povo
O Dia do SENHOR
Amós 5:21-27
  • “Eu odeio e desprezo as suas festas religiosas; não suporto as suas assembleias solenes.
  • Mesmo que vocês me tragam holocaustos e ofertas de cereal, isso não me agradará. Mesmo que me tragam as melhores ofertas de comunhão, não darei a menor atenção a elas.
  • Afastem de mim o som das suas canções e a música das suas liras.
  • Em vez disso, corra a retidão como um rio, a justiça como um ribeiro perene!”
  • “Foi a mim que vocês trouxeram sacrifícios e ofertas durante os quarenta anos no deserto, Ó nação de Israel?
  • Não! Vocês carregaram o seu rei Sicute, e Quium, imagens dos deuses astrais, que vocês fizeram para si mesmos.
  • Por isso eu os mandarei para o exílio, para além de Damasco, diz o SENHOR; Deus dos Exércitos é o seu nome. (NVI)
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Os apóstatas se utilizam dessa passagem bíblica para defender seu argumento de que Deus nunca precisou e não depende de sacrifícios, nem de adoração, seja através de canções de louvor ou de reuniões para se buscar Sua presença, e que não precisamos congregar ou festejar em nome de Deus.
Isto não é verdade! É interpretação do Diabo!
A verdade é que Deus não recebe nada disso de nós, se não entregarmos junto o nosso coração.
''Ó Deus, o meu sacrifício é um espírito humilde; tu não rejeitarás um coração humilde e arrependido.'' (Salmos 51:17)
5:21-23 Esses três versículos resumem e rejeitam a prática de fé de Israel, como estava sendo conduzida naqueles dias. As instituições não eram erradas em si; o erro estava nos adoradores e nas atitudes para com o culto. O povo não tinha base para comparecer diante de Deus, porque sua conduta refletia desobediência à lei.

5:21-24 Uma vez mais e em linguagem particularmente dura, Amós condena as cerimônias e festas religiosas que os israelitas celebravam com tanto zelo e ostentação. Todas essas práticas carecem de valor se aqueles que as realizam se esquecem do mais importante: a justiça e a honradez nos relacionamentos com o próximo (v. 24). Ver Am 4.4-5, n. Cf. também 1Sm 15.22; Pv 21.3; Jr 7.22-23; Os 6.6; Mq 6.6-8.
5:25 O relacionamento certo entre Israel e o Senhor nunca se estabelecera exclusivamente pelos sacrifícios. Acima de tudo, baseava-se na obediência.
5:26 A linguagem desse versículo fala da idolatria dos israelitas.
5:27 Esse é o castigo máximo – exílio da terra dada por Deus em lugares remotos, no estrangeiro.

5:25-27 Citado em At 7.42-43 com algumas variantes nos nomes dos deuses.

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5.21-22 (Isaías 1.11-14).

·         O SENHOR diz: “Eu não quero todos esses sacrifícios que vocês me oferecem. Estou farto de
bodes e de animais gordos queimados no altar; estou enjoado do sangue de touros novos, não quero mais carneiros nem cabritos.
·         Quando vocês vêm até a minha presença, quem foi que pediu todo esse corre-corre nos pátios do meu Templo?
·         Não adianta nada me trazerem ofertas; eu odeio o incenso que vocês queimam. Não suporto as Festas da Lua Nova, os sábados e as outras festas religiosas, pois os pecados de vocês estragam tudo isso.
·         As Festas da Lua Nova e os outros dias santos me enchem de nojo; já estou cansado de suportá-los. (NTLH)

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Israel, na época, sentia-se politicamente seguro e espiritualmente satisfeito consigo mesmo.. A nação sentia-se confiante, portanto de merecer o favor de Deus. No entanto, a prosperidade aumentou a corrupção religiosa e moral de Israel. Foram esquecidos os castigos que no passado Deus aplicara à nação infiel, e a paciência do Senhor estava chegando ao fim – por isso enviou Amós para avisar desse fato.
No texto, assim como em todo o livro, se exige a justiça social como manifestação indispensável da verdadeira piedade. Amós era porta-voz rigoroso da justiça e da retidão exigidas por Deus.  Amós declarava que deus estava para condenar seu povo infiel e desobediente que violava a aliança. Os santuários de Betel e outros locais de culto eram muitas vezes paganizados, e Israel tinha um conceito mundano do próprio ritual que o Senhor mesmo determinara. Achava que Deus na da exigia além do cumprimento dos rituais e, uma vez realizados, o povo podia fazer o que bem entendesse – conceito essencialmente pagão. Sem compromisso de obediência para com a lei de Deus, não tinham nenhuma base para os padrões de conduta. Amós condena todos os que se tornam poderosos ou ricos à custa dos outros. Os que tinham conquistado bens , defraudando, pervertendo a justiça e esmagando os pobres, perderiam tudo o que possuíam.
O castigo iminente que Deus estava para aplicar a Israel não seria mero golpe punitivo a título de advertência (como muitas vezes ocorrera no passado), mas, sim, uma destruição quase total. O povo escolhido de deus estava para sofrer graves consequências por sua desobediência. Mesmo assim, se houvesse arrependimento, haveria esperança da misericórdia de Deus. Na realidade, Deus reservava um futuro glorioso para o seu povo, depois do juízo que estava por vir. O Deus de Israel, o Senhor da história, não abandonaria seu povo escolhido, nem o projeto da redenção por ela traçado.
Deus é mais do que o Deus de Israel somente, e usa uma nação contra a outra para levar a efeito seus propósitos. É o grande Rei que governa o universo. Como é Soberano, detém nas mãos a história e o destino de todos os povos. Israel precisa saber que Deus é o Senhor de seu futuro e que é Senhor sobre tudo, e tem propósitos que ultrapassam as fronteiras de Israel. A nação eleita tem participação incomparável, mas não exclusiva , nos planos de Deus. A nação precisava lembrar que Deus assumiu compromissos segundo a aliança com Israel, mas que também tinha obrigações que assumiu diante do Senhor.

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Esboço de Leandro Maia Gonçalves
26 de março de 2013

terça-feira, 26 de março de 2013

Leitura Bíblica: Justiça e não sacrifícios

  • O SENHOR diz ao seu povo: — Eu odeio, eu detesto as suas festas religiosas; não tolero as suas reuniões solenes.
  • Não aceito animais que são queimados em sacrifício, nem as ofertas de cereais, nem os animais gordos que vocês oferecem como sacrifícios de paz.
  • Parem com o barulho das suas canções religiosas; não quero mais ouvir a música de harpas.
  • Em vez disso, quero que haja tanta justiça como as águas de uma enchente e que a honestidade seja como um rio que não pára de correr.
  • — Povo de Israel, por acaso, vocês me apresentaram sacrifícios e ofertas de cereais durante os quarenta anos em que estiveram no deserto?
  • Agora, vocês vão sair carregando as imagens do deus Sicute e da estrela Quium, que vocês fizeram para adorar. Vocês vão carregar essas imagens
  • quando eu os levar como prisioneiros para lá de Damasco. Eu, o SENHOR, o Deus Todo-Poderoso, estou falando.
(Amós 5:21-27)

Nova Tradução na Linguagem de Hoje. Sociedade Bíblica do Brasil.


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Deus exige justiça e não sacrifícios

Uma vez mais e em linguagem particularmente dura, Amós condena as cerimônias e festas religiosas que os israelitas celebravam com tanto zelo e ostentação. Todas essas práticas carecem de valor se aqueles que as realizam se esquecem do mais importante: a justiça e a honradez nos relacionamentos com o próximo.

''Ó Deus, o meu sacrifício é um espírito humilde; tu não rejeitarás um coração humilde e arrependido.'' (Salmos 51:17)

quarta-feira, 13 de março de 2013

Honra


“Damos honra aos que se sentam em lugares de poder. Esquecemos que a grandeza entre o povo de Deus começa com serviço, e serviço implica trabalho, sem esperar elogios.”

(O último degrau da liderança)

C. Gene Wilkes

segunda-feira, 11 de março de 2013

Como deveriam ser os debates sobre homossexualidade

Bom, eis que volta o debate sobre a homossexualidade. Algumas considerações rápidas:


1) Um discurso sem amor, sem graça e sem evangelho não é uma resposta cristã. Moralismo, mesmo em defesa da família, não é uma resposta cristã.


2) A prática homossexual é pecaminosa. Orgulho também. Farisaísmo também. Todos enviam a pessoa para o inferno e Cristo pode salvar cada um daqueles que se arrependerem e crerem no Evangelho.


3) Um cristão deve, sim, abandonar a prática homossexual. Agora entenda, isso não é como trocar de camiseta. Ame mais do que julgue. Você tem tentações heterossexuais (e muitas vezes cai nelas) e nem por isso acha que está cortado da graça. Não seja hipócrita.


4) Estude o assunto antes de falar besteira.




Comece com este excelente artigo:

Trevin Wax – Como deveriam ser os debates sobre homossexualidade


Apenas uma vez, eu gostaria de ver uma entrevista na TV mais ou menos assim:


Apresentador: Você é um pastor cristão, e diz que acredita na Bíblia, o que significa que você deveria amar todas as pessoas.


Pastor: É isso mesmo.


Apresentador: Mas me parece que você e a sua igreja têm uma posição um tanto quanto sem amor, quando se trata dos gays. Os homossexuais são bem vindos em sua igreja?


Pastor: É claro. Nós cremos que o evangelho é uma mensagem relevante para cada pessoa desse planeta, e nós queremos que todos ouçam o evangelho e encontrem a salvação em Jesus Cristo. Então, em nossa igreja, nossos braços estão estendidos para pessoas com qualquer tipo de histórico, todo tipo de raça, todo tipo de etnia e cultura. Somos um lugar para todos os tipos de pecadores, e pessoas com todos os tipos de problemas.


Apresentador: Mas você disse “somos um lugar para pecadores”. Então você acredita que a homossexualidade é pecado, certo?


Pastor: Sim, acredito.


Apresentador: Então como você concilia o mandamento de amar todas as pessoas com uma posição sobre o homossexualismo que alguns diriam ser radicalmente intolerante?


Pastor (sorrindo): Se você acha que a minha posição sobre homossexualismo é radical, espere até ouvir no que mais eu acredito! Eu creio que um casal de adolescentes que fazem sexo no banco de trás do carro estão pecando. O casal heterossexual que não é casado mas moram juntos ali na esquina, para mim, está pecando. De fato, qualquer atividade sexual que ocorre fora da aliança do casamento entre um marido e sua esposa é pecado. Mais ainda, Jesus leva essa ética sexual um passo além e vai ao cerne do assunto. Isso significa que cada vez que eu simplesmente desejo sexualmente outra pessoa, estou pecando. A visão radical de Jesus sobre o sexo nos mostra todos como pecadores sexuais, e foi por isso que ele veio morrer. Jesus veio para salvar pecadores, homo e heterossexuais, e transformar nossos corações, mentes e comportamentos. Porque ele morreu por mim, eu devo tudo a ele. E como seguidor de Jesus, procuro obedecer tudo que ele diz sobre sexo e moralidade.


Apresentador: Mas Jesus não condenou o homossexualismo diretamente, não é mesmo?


Pastor: Ele não precisava. Ele foi diretamente à questão do coração e intensificou os mandamentos contrários a comportamentos imorais do Antigo Testamento. Assim, Jesus não condenou o adultério, por exemplo, da mesma forma que um dos Dez Mandamentos. Jesus condena até mesmo o desejo que leva ao adultério, com o propósito de nos oferecer corações transformados que começam a bater no ritmo de seus mandamento radicais.


Apresentador: Você diz que ele condenou o adultério, mas ele decidiu não condenar aquela mulher que foi pega em adultério.


Pastor: Sim, mas ele disse a ela “vá, e não peques mais”.


Apresentador: Mas quem é você para condenar alguém que não se alinha com as suas crenças pessoais sobre sexualidade?


Pastor: Quem sou eu? Ninguém. Não é de importância alguma o que eu penso sobre essas coisas. Essa conversa sobre homossexualismo não tem nada a ver com as minhas crenças pessoais. É sobre Jesus e o que ele diz. Eu não tenho direito de condenar ou julgar o mundo. Esse direito pertence a Jesus. Minha esperança é segui-lo fielmente. Isso significa que tudo que ele diz em relação a práticas sexuais é o que eu creio ser verdadeiro, amável e muito melhor para a felicidade do ser humano – mesmo quando parece estar longe das murmurações da cultura atual.


Apresentador: Mas você está julgando. Você está dizendo para todos os gays que estão nos assistindo que eles são pecadores.


Pastor: Eu não estou falando apenas dos gays. Estou apontando Jesus como resposta para toda pecaminosidade sexual.


Apresentador: Mas você está se referindo aos gays. Por que você está tão focado assim nos homossexuais?


Pastor (sorrindo): Com todo o respeito, foi você quem trouxe esse assunto.


Apresentador: Você está dizendo que não é possível ser gay e cristão?


Pastor: Não. Estou dizendo que você não pode ser um cristão genuíno sem arrependimento. Todos – incluindo eu – são culpados de pecar, mas o cristianismo se baseia no arrependimento. Concordamos com Deus sobre nosso pecado, deixamos essa prática para trás e corremos para Jesus. Quando se trata de cristianismo, esse debate não é sobre homossexualismo contra outros pecados. É se o arrependimento é ou não integral para a vida cristã.


Apresentador: Mas você enxerga porque um homossexual nos assistindo pode pensar que você está o atacando pessoalmente? Você está dizendo que há algo de errado com ele.


Pastor: Eu penso que o ensinamento de Jesus sobre sexualidade nos mostra que há algo de errado com todos nós – algo que só pode ser consertado pelo que Jesus fez por nós na cruz, em sua ressurreição. Dito isso, eu entendo porque as pessoas podem pensar que estou atacando-as pessoalmente. A maioria das pessoas que se sentem atraídas pelo mesmo sexo acreditam que nascem com essas tendências. É por isso que elas normalmente veem essa atração como algo central em suas existências, e assim se identificam com o rótulo de “gay”. Então quando alguém questiona seu comportamento ou desejo, eles entendem como um ataque ao que há de mais central em si mesmos. Isso normalmente não é a intenção da pessoa que discorda do comportamento homossexual. Mas é assim que se entende. Eu compreendo isso.


Apresentador: Se é verdade que uma pessoa nasce com uma ou outra orientação sexual, então como é possível ser amável condenar a orientação de alguém?


Pastor: Bem, nós realmente não sabemos com certeza sobre a atração sexual ser inata e decidida desde o nascimento. Tudo que temos é o testemunho de pessoas que dizem ter experimentado desejos homossexuais desde a infância. O cristianismo ensina que todas as pessoas nascem com uma inclinação para o pecado. É possível que algumas pessoas terão uma propensão ao abuso do álcool ou ataques de ira, enquanto outros uma propensão a outros pecados. De qualquer forma, cristãos acreditam que as pessoas são mais do que seus instintos sexuais. Nós acreditamos que a dignidade humana é diminuída sempre que definimos nós mesmos por comportamentos e desejos sexuais. Pense nisso: homens casados, às vezes, são atraídos por muitas mulheres que não são sua esposa. Isso significa que eles devem se auto-intitular como polígamos? De forma alguma. E você certamente não consideraria agressivo por parte dos cristãos encorajar homens casado a não agirem conforme seus desejos, em um esforço para permanecerem fieis às suas esposas. Esse é o cristianismo, afinal de contas.


Apresentador: Não, ainda parece que você está dizendo para as pessoas não serem honestas com quem elas são.


Pastor: Só parece assim porque você acredita que o desejo sexual reflete o centro da identidade de alguém. Ajudaria se você e outros que concordam com você entendessem que, ao me pressionar para aceitar o comportamento homossexual como normal e virtuoso, vocês estão indo contra o próprio centro da minha identidade como seguidor de Jesus. O rótulo mais importante para mim é “cristão”. Minha identidade – em Cristo – é central para quem eu sou. Então eu poderia dizer a mesma coisa e chamar você de intolerante, preconceituoso e agressivo por tentar mudar uma convicção que está no cerne de quem eu sou, como cristão. Eu não digo isso porque eu não acredito que seja a sua intenção. Mas você também não deveria pensar que a minha intenção é atacar um homossexual ou causar danos a ele simplesmente porque eu discordo.


Apresentador: Mas o problema é: sua posição cultiva o ódio e encoraja o bullying.


Pastor: Eu reconheço que algumas pessoas trataram de forma equivocada os homossexuais no passado. É um vergonha que qualquer um faça chacota, provoque ou agrida outro humano feito a imagem de Deus. Dito isso, eu penso que devemos deixar mais uma coisa clara, no que tange o discurso civil: discordar não é odiar. Eu espero que ainda possamos ter uma conversa de verdade nesse país sobre pontos de vista diferentes sem retratar um ao outro da pior forma possível. A ideia de que discordar do comportamento homossexual necessariamente resulta em perigo aos gays é elaborada para encerrar as conversas e imediatamente definir um ponto de vista (nesse caso, o ponto de vista cristão) como fora dos limites. Como cristão, eu devo amar meu próximo e buscar o bem dele, mesmo quando não concordo 100% com ele. Mais ainda, a figura de Cristo morrendo na cruz por seus inimigos necessariamente afeta a forma como eu penso sobre essa e outras questões.

Por Trevin Wax. Copyright © 2013 The Gospel Coalition, Inc. All rights reserved. Original: How I Wish the Homosexuality Debate Would Go
Tradução: Filipe Schulz | iPródigo

domingo, 10 de março de 2013

Por quê e para que apresentar crianças a Deus?

por: Pastor Leal (pastorleal@cristoepoder.com.br)

Em primeiro lugar gostaria de relatar o por quê das igrejas evangélicas em sua maioria não batizarem crianças. Entendemos que as crianças em sua inocência tem a salvação, pois o Senhor Jesus disse em Lucas 11:16 “Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais, pois dos tais é o reino de Deus”.
O batismo é uma ordenança para a pessoa adulta, pois se trata de arrependimento e novo nascimento. Uma criança não tem pecado nenhum e muito menos capacidade para se arrepender – arrependei-vos e sedes batizados – Atos 2:38.
Você poderia me perguntar sobre o pecado original que está em todo o ser humano e eu te respondo que o pecado original em uma criança está mortificado. Tanto é que o Senhor Jesus disse que se alguém quiser entrar no reino dos céus deve recebê-lo como uma criança. Lucas 18:17. A bíblia deixa bem claro que a criança tem a salvação dada por Deus, porém nós seguimos a Palavra de Deus e baseados na vida de Jesus, que foi um modelo, ele não foi batizado quando criança e sim adulto com aproximadamente 30 anos. Mateus 3:17.
Os pais de Jesus, José e Maria tiveram o cuidado de cumprir as escrituras levando o menino Jesus para ser apresentado e consagrado no templo. Lucas 2:21-24. Por isso, nós consagramos e apresentamos nossos filhos ao Senhor.
Estamos certos de que esse ato de apresentação e consagração traz muitas bênçãos na vida da criança, para que ela cresça abençoada por Deus em todas as áreas de sua vida.

Fonte: http://pt.scribd.com/doc/93851130/Por-que-e-para-que-apresentar-criancas-a-Deus

Sobre “O Evangelho Aquariano de Jesus, o Cristo”, e demais supostas revelações de Deus.

Podemos encontrar muitos livros legais. Alguns, como este, cita Jesus, com mensagens interessantes. Porém, para quem crê na Bíblia Sagrada como palavra verdadeira, sabe que nada a substitui, pois, alguns livros e autores deturpam ou distorcem os verdadeiros ensinamentos das escrituras sagradas, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Bom, foi só uma colocação.
 

Veja o que encontrei sobre este livro, postado por um leitor:

“Foi escrito por Levi H. Dowling, capelão do exército americano, em 1884. Levi foi graduado em duas escolas médicas e tinha ávido interesse nas vibrações etéricas (no séc 19 os cientistas chamavam de "éter" o plano sensível onde os fenômenos paranormais ocorrem, como materializações, polteirgeist, etc). Durante 40 anos Levi estudou, meditou e orou, e de alguma forma supostamente adquiriu a capacidade de "navegar" pelo éter, onde todos os nossos movimentos (e todos os nossos pensamentos) estão gravados."


Fonte: http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2004/02/evangelho_aquariano.html


E em uma página da internet onde o livro é vendido, veja o que é dito:


Sobre o livro


Sinopse


“O Evangelho Aquariano de Jesus, o Cristo foi escrito com base nas visões que o autor tinha quando, meditando, projetava-se mentalmente para tempos e lugares específicos da história da humanidade, podendo ali rever eventos ocorridos nas determinadas épocas. Este livro traz para o leitor a história de Jesus com uma forte influência teosófica e espiritualista. Segundo o autor, Jesus passou muito tempo da sua vida na região do Oriente místico, onde aprendeu métodos esotéricos de sábios mestres. Além de trazer fatos relevantes da vida de Jesus, desde o seu nascimento até a sua morte, ressureição e ascensão, o livro abrange acontecimentos desconhecidos, ou seja, fatos ocultos da vida do Cristo. São narradas passagens como - Infância e Educação Primária de Jesus; Vida e Feitos de Jesus na Índia, Tibete, Pérsia, Grécia, Egito, etc.; O Conselho dos Sete Sábios do Mundo; Ministério de João, o Precursor; O Julgamento e Execução de Jesus; O Estabelecimento da Igreja Cristã. O Evangelho Aquariano de Jesus, o Cristo é, sem dúvida, um livro que elucidará momentos históricos importantes e inimagináveis da vida do Cristo, bem como sua trajetória, que continua tão influente para a Era de Aquário.”
 

Fonte: http://www.wook.pt/product/printproduct/id/182721
 

Cada um tem o direito de escrever o que quer, assim como tem o direito de acreditar em qualquer coisa. Mas, não posso deixar de participar aqui, pedindo perdão a todas as pessoas que possam se sentir ofendidas, pois, não é minha intenção, mas tão somente falar daquilo que creio
e que prego, pois, mudou minha vida e concepção de mundo. Então, como já disse, é importante alertar, para quem possa estar em dúvida, se alguém crê em um Deus único, que criou todas as coisas, e que enviou seu filho, para que, por seu sacrifício na cruz, toda a humanidade tivesse a oportunidade de se reconciliar com Deus, por meio da fé, sabe que a Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus, imutável e insubstituível, e também sabe que, muitos dizem ser enviados de Deus, e que tem revelações sobre as coisas e de Deus e de Cristo, mas na verdade são apenas mentes férteis, ou pior ainda, são enviados pelo próprio Diabo, para enganar e corromper a fé das pessoas, com mentiras e fantasias. O perigo é que tem pessoas que não tem uma mente firme na Palavra de Deus, e como diz a Palavra de Deus:


“O Espírito de Deus diz claramente que, nos últimos tempos, alguns abandonarão a fé. Eles darão atenção a espíritos enganadores e a ensinamentos que vêm de demônios.”

“Esses ensinamentos são espalhados por pessoas hipócritas e mentirosas, pessoas cuja consciência está morta como se tivesse sido queimada com ferro em brasa.” (1 Timóteo 4:1) NTLH

sexta-feira, 8 de março de 2013

Falsos Convertidos: Um Produto de uma Igreja sem Vida


Você já reparou como as igrejas estão cheias de falsos convertidos? Qual a raiz deste problema? Mark Dever, em uma pregação chamada “Falsos Convertidos: O Suicídio da Igreja” (que iremos lançar completa em breve) analisa o caso. No vídeo anterior, vimos que falsos convertidos são frutos de um evangelho deturpado. Neste trecho, ele mostra como a falta de ortopraxia (a prática correta) pode gerar falsos convertidos. Dever afirma que é um erro apresentar uma igreja sem (1) santidade, (2) sofrimento e (3) amor. Uma igreja que é apresentada sem tais pontos é um lugar fácil para se ter falsos cristãos. Como Dever fiz:
[...] se você quer reunir muitos cristãos falsos em sua igreja, apenas diga a eles que há um dom gratuito que não requer nenhum sacrifício próprio, e que a dificuldade de carregar a cruz é apenas para aqueles super-santos que escolhem “extra-grande” quando pedem suas “refeições espirituais”. A verdade, contudo, é: sem cruz, sem coroa. Sem cruz, sem coroa. Jesus nos ensinou que neste mundo teríamos aflições. Ele disse àqueles que estavam considerando segui-lo: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e me siga.”
Conversão é uma das nove marcas ressaltadas por Mark Dever como importantes para a saúde da igreja. Se você quer estudar mais o assunto, recomendamos o livro de Mike McKinley, integrante do ministério 9Marks, sobre o assunto.

Eu Sou Mesmo Um Cristão? (Mike McKinley)

Você é realmente um cristão?
Você pode pensar que é um cristão, mas talvez não seja. O próprio Senhor Jesus disse que algumas pessoas fariam algumas coisas aparentemente “cristãs” em nome dEle, mas não o conheceriam verdadeiramente. Ou talvez voce saiba que não é um cristão e se pergunte o que significa realmente ser um cristão.
Certamente, há clareza na perspectiva de Deus. Ele não se confunde quanto a quem o conhece ou a quem não o conhece. Embora a nossa autoconsciência seja limitada, temos critérios bíblicos para ajudar-nos a avaliar se somos realmente seguidores de Cristo.


Transcrição

Observe sua vida e sua doutrina com cautela. Porque, amigos, se nossas igrejas são caracterizadas por um viver errado, isso pode ser tão condenável quanto ensino errado. Aqueles que ouvem o Evangelho também observam como vivemos.
Deixe-me compartilhar três erros comuns. De novo, conforme eu olho para o Novo Testamento, eu vi algo que ameaça a saúde espiritual congregação que atormentou a igreja primitiva, e penso que nos atormenta hoje também.

Número 1: É um erro apresentar uma igreja sem santidade.

Apresentar uma igreja sem santidade. A falta de santidade pode florescer em algumas igrejas conforme os pastores ignorantemente evitam ensinar sobre o pecado, temendo que isso enfraqueça a graça. Estou ansioso pela mensagem que Kevin DeYoung trará nesta conferência. A falta de santidade pode florescer numa igreja sem prestação de conta. Igrejas que são edificadas na base de uma cultura de individualismo e comprometimento para com a privacidade. Mas no Novo Testamento, está claro que a vida cristã é apresentada como sendo motivada por um amor a Deus que é contrário ao amor a este mundo.
Novamente, pregue em 1 João sobre este ponto. É muito útil. Ou Hebreus 12:14: Sem santidade, ninguém verá o Senhor. Amigos, quão tentador é para nós fazer outra coisa. Mas foi por isso que o Senhor nos deixou coisas como em Gálatas 5, as obras da carne e o fruto do Espírito, para tomar estas coisas e examinar nossas próprias vidas, e considerar ensinar a nossos membros o que significa viver como um cristão. Isso é, em última instância, o motivo de termos uma igreja local; para nos acordar do autoengano, quando seríamos confundidos. Se fôssemos deixados à nossa preguiça espiritual seríamos vencidos para sempre. Quão tentador é apresentar a igreja como apoiadora e tolerante com todos os pecados, mesmo aqueles que as pessoas não se arrependem a respeito. Mas a verdade é que há uma maravilhosa, bela e saudável liberdade na santidade. Conforme Deus nos dá o novo nascimento, seu Espírito nos ajuda a viver vidas que fomos, literalmente, feitos para viver.
Tivemos 5 testemunhos aqui somente hoje sobre como o Espírito Santo entrou e salvou tantas pessoas. E em cada uma dessas vidas, começando a refazê-los como eles foram criados para ser. Imagine não apenas um indivíduo, mas uma comunidade inteira na qual começamos a refletir o caráter de Deus cada vez mais, e nossa mudança cada vez mais profunda à sua semelhança. Você vê quão poderoso é este testemunho? Quão poderoso é o encorajamento em nossas próprias vidas. Então é um erro apresentar uma igreja sem santidade. Admitir o mundanismo.

Número 2: Também é um erro apresentar uma igreja sem sofrimento.

Uma igreja sem sofrimento. Esta é uma tentação para todos nós. Se dependesse de nós, todos evitaríamos a pobreza e a doença. E alguns dizem que evitar pobreza e doença são bons objetivos para nossas vidas e nossos trabalhos, mas não como objetivos finais. Tais objetivos são pequenos demais para o cristianismo bíblico. E se admitimos que estes são os nossos objetivos, e se é isso que ensinamos e pastoreamos praticamente em nossas EBDs, e nossas igrejas, então induziremos outros ao erro sobre aquilo do que Cristo nos salvou. Ele nos salva de falência e morte finais, isso é verdade. Mas não necessariamente do sofrimento neste mundo, de fato, o cristianismo verdadeiro nos chamará para o sofrimento.
C.J. estava falando disso mais cedo em 2 Coríntios 4, sobre alguns pregadores que estão morrendo. Você percebe que pregadores de saúde e prosperidade são falsos mestres? Precisamos ser claros nisso em nossa pregação! Também precisamos perguntar a nós mesmos: “Nós fazemos versões mais amenas da mesma coisa?” Na maneira pela qual apresentamos as coisas. Você pensa que uma igreja saudável é uma espécie de triunfalismo consciente em tudo, desde nossos sorrisos até nossa música? Tudo isso deve preencher a atmosfera de nossa reunião. Como Carl Trueman, em seu excelente artigo, há alguns anos trás, “O que cristãos tristes cantam?” E se eu chegar na igreja no domingo e acabo de ter uma briga terrível com minha esposa? Ou acabo de perder o emprego? Vejo que muitos dos salmos são lamentações. Não é que eu não tenha fé, não é que eu não creia em Deus, mas e se eu estou ferido?
Se os cultos que temos na igreja tivessem qualquer espaço para reflexão silenciosa e séria, aqueles de nós que comparecem todos os domingos que estão feridos, como podemos guiá-los à esperança? Ou os pressionamos dizendo que eles têm de ter felicidade imediata para ambientar-se quando entram pela porta?
Você tem pregado em 1 Pedro ultimamente? Eu amo esse livrinho. O capítulo 2 nos diz que Cristo sofreu deixando-lhe um exemplo e você deveria seguir seus passos. O capítulo 3 nos diz que é melhor sofrermos por fazer o bem do que o mal. Capítulo 4: Se você sofre como cristão, não se envergonhe, mas louve a Deus por carregar este nome. Os que sofrem segundo a vontade de Deus encomendem a sua alma ao fiel Criador, na prática do bem.
Amigos, nós tivemos o privilégio de termos muitos não-cristãos em nossos cultos ao longo dos anos. Pude falar com muitos deles antes de partirem. Uma coisa que ouço às vezes é a apreciação deles por nossa igreja parecer abordar tópicos de maneira séria. Que nós queremos engajar com eles. E muito frequentemente eles sentem, e só estou contando coisas que eles me disseram, que em igrejas evangélicas é necessário fazer parte de um “clube feliz” para se aproximar. Ninguém os ouve seriamente e de maneira empática para saber o que estão sentindo. Penso que nossa igreja deve ter muito espaço para a alegria. Temos esperança em Jesus Cristo. Temos isso no contexto de ouvir onde as pessoas estão, e entendê-las e ministrar-lhes o Evangelho.
Então, será a vontade de Deus que todos nós soframos? Bem, se você quer reunir muitos cristãos falsos em sua igreja, apenas diga a eles que há um dom gratuito que não requer nenhum sacrifício próprio, e que a dificuldade de carregar a cruz é apenas para aqueles super-santos que escolhem “extra-grande” quando pedem suas “refeições espirituais”. A verdade, contudo, é: sem cruz, sem coroa. Sem cruz, sem coroa. Jesus nos ensinou que neste mundo teríamos aflições. Ele disse àqueles que estavam considerando segui-lo: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e me siga.”
Amigos, que maravilhosa realidade pode ser encontrada em nossas igrejas, que verdade e que bondade, quando francamente e realisticamente reconhecemos a queda e as trevas de nossos próprios corações, não apenas do mundo lá fora, mas de nossos próprios corações, e do mundo em que vivemos, e nos opomos a essas trevas com a força de Deus e em confiança.

Também temos de dizer que há um erro número 3:Apresentar uma igreja sem amor.

Uma igreja sem amor. Sabe o que quero dizer? Vamos dizer que você está buscando santidade. Você quer se comportar diferentemente do mundo de uma maneira piedosa. E você está tranquilo com o negócio do sofrimento. Você tranquilamente derrubou a ideia do determinismo. Você é são doutrinariamente, você é ortodoxo. Você tem uma disposição para sofrer. Mas, amigo, se amor não marca a igreja, então ela pode até atrair “espirituais por esporte”, pode atrair pessoas que gostam de teologia, que gostam de brincar com ideias religiosas, mas não se incomodam em amar a outros.
Frequentemente digo isso em nossa classe de novos membros, que visto que eu prego sermões de aproximadamente 1 hora em nossa igreja, e espero que seja curto assim hoje à noite, temos o tipo de igreja onde muitas vêm pessoas que leem livros dos puritanos, e pesados livros de teologia, leem John Piper, esse tipo de coisa o tempo todo. E tive a oportunidade, muitas vezes, de dizer a jovens homens que leem esses livros que se você não está disposto a acordar uma hora mais cedo no domingo para dar uma carona para a igreja a um homem de 90 anos de idade, eu não sei se você conhece a Jesus. Não sei se você é sequer cristão.
Eu entendo que você gosta de conhecimento teológico, mas até demônios creem e tremem. Demônios ganham nota máxima em qualquer prova de seminário. Certo? Claro que ganham. Eles ganhariam uma nota melhor do que qualquer um de nós no seminário. Mas se não há uma fé viva, isso tipifica o não-regenerado. Não há o amor que é a marca daquele que verdadeiramente se reconhece como objetos da amável misericórdia de Deus.
1 João ensina que se andarmos na luz, temos comunhão uns com os outros. É por isso que ele escreve que qualquer um que diz estar na luz, mas odeia seu irmão, ainda está em trevas. Em 1 João 3 encontramos a marca daqueles que são verdadeiramente convertidos: “Sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele que não ama permanece na morte.” “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.”
Amigos, se vocês experimentaram a vida em uma congregação cristã que é cheia de amor, onde se toma a iniciativa de cuidar do outro, e tristezas têm empatia, e as refeições são cozinhadas, e caronas são dadas, e ofensas são esquecidas, e afeições apropriadas são expressadas, ajuda é oferecida, perdão é estendido e alegria é compartilhada livremente… Amigos, oro para que esta seja a experiência de cada um de nós aqui. Imperfeitamente, sim, mas real em nossa igreja local. Uma das mais graves necessidades que nosso mundo tem são de igrejas cheias de cristãos verdadeiros que são de fato comprometidos uns com os outros, e com os de fora, em amor. O mundo celebra imitações baratas e rendições parciais desse amor. Experimentar o amor real, com autoridade, bondade e habilidade de corrigir, auto-sacrifício, sabedoria, experimentar esse tipo de amor é estimulante. Até chocante. Sim, muitos são repelidos, mas também é verdade que, pela graça de Deus, muitos serão atraídos por esta mensagem do dedicado amor de Deus em Cristo.